Pai é pai. Por isso o dia dele não nasceu pra ajudar o comércio. Veio ao mundo como prova de amor. A história começou na Babilônia há 4 mil anos. Elmesu, louco pelo pai, queria dar prova material do amor que sentia. Como? Pensou. Pensou. Pensou. Eureca! Moldou e esculpiu em argila um cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida ao homem que lhe deu a vida e lhe mostrou o caminho do bem e do prazer.
Mais tarde, a moda pegou. Hoje boa parte dos povos presta homenagem ao paizão. Cada um do seu jeito, em datas variadas. Em 1953, os brasileiros escolheram 14 de agosto. Era período próximo ao dia de São Joaquim, patriarca da família. Decidiram mais tarde facilitar as coisas. Como pai virou pãe, mistura de pai com mãe, aproximaram os dois. Ela é festejada no 2º domingo de maio. Ele, no 2º domingo de agosto. Assim, ninguém esquece.
Os alemães comemoram no Natal. Saem às ruas pra andar de bicicleta e fazer piquenique com a garotada. Os argentinos, no 3º domingo de junho. A família se reúne e troca presentes. Os portugueses, em 19 de março, dia de São José. Os pequeninos dão lembrancinha aos grandões. Os ingleses, no 3º domingo de junho. Não promovem festas nem encontros. Os filhos recorrem aos Correios. Mandam cartões. Nem pensam em presentes.
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