A língua é um conjunto de possibilidades. Flexível, oferece vários jeitos de dizer a mesma coisa. Veja:
O aluno estudioso tira boas notas.
O aluno que estuda tira boas notas.
Ambas as frases dizem que há alunos e alunos. Não é qualquer um que tira boas notas. Só chega lá quem se debruça sobre os livros. Numa, o termo restritivo é adjetivo (estudioso). Noutra, oração adjetiva (que estuda). O tratamento se mantém. Nada de vírgula.
Com as explicativas ocorre o mesmo:
O homem, mortal, tem alma imortal.
O homem, que é mortal, tem alma imortal.
Viu? Não existem homens mortais e homens imortais. São todos mortais. O adjetivo e a oração adjetiva são explicativos. Vêm entre vírgulas.
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