Joaquim de Freitas escreve: “Espero que tudo esteja bem com você. Mas, com o jornal, acho que a coisa vai muito mal, sobretudo no que se refere à última flor do Lácio. Pois não é que ontem me deparei com esta frase: “Caso fosse vivo, o poeta Charles Baudelaire completaria 194 anos hoje”. (!!!) Não há um dia que eu não veja algo atentatório à nossa língua, mas essa é excessiva. Veja que, na terça-feira 7, estava escrito que, nesse dia, Billie Holiday faria 100 anos. Fazer 100 anos não é para qualquer um, mas atualmente não é grande novidade assim, mas dizer que alguém faria 194 — “caso fosse vivo”… O problema é que as novas gerações de redatores nunca se debruçaram numa gramática para entender o uso dos tempos e a lógica do que escrevem. Pior que essa, só em 2006, quando se lia que Mozart “completaria hoje 250 anos”. Não é o caso de ser purista, óbvio, mas exige-se de um periódico, sobretudo de um desse porte, o uso minimamente correto e lógico da língua, concorda?”
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