Bibi, a musa do teatro, nos deixou. Telejornais, depois de tantas tragédias, explodem de alegria. Ao dar a notícia, mostram imagens da diva em palcos de Europa, França e Bahia. Em todos, é só brilho. Repórteres terminam a apresentação falando em “hora do último adeus”.
Muitos estranham. “Último adeus” seria pleonasmo? A resposta: não. Há despedidas e despedidas. Nas mais curtas, dizemos tchau, até já, até logo, até logo mais. Nas médias, até a vista. Nas compridonas, adeus. Durante a vida, podemos dar vários adeuses à mesma pessoa. Na morte, damos o último. Não é redundância.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…