A língua faz pactos. Um deles: a concordância. Para conviver com harmonia, estabeleceu hierarquias. O sujeito e o predicado são os mandachuvas. Na flexão do verbo, o sujeito dita as regras. Mas muitos ignoram o trato. Resultado: tropeçam. Aiiiiiiiiiiiiii…
Nos textos do Millôr, “sobrava” alfinetadas.
O português é flexível. Permite que os termos passeiem na frase. Mas o vaivém não muda as regras. O verbo continua vassalo. Concorda com o sujeito em pessoa e número. Ocorre que nem todos se dão conta da mudança de posição. Quando o sujeito aparece depois do verbo, é tropeço certo. Veja um exemplo:
Nos textos do Millôr, sobrava alfinetadas divertidas.
Ops! Se o sujeito estivesse na frente do verbo, ninguém se machucaria: Nos textos do Millôr, sobravam alfinetadas divertidas.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…