O céu está em festa. Desde quarta, as luzes não se apagam. Sons de gargalhadas, vozes e brindes se espalham paraíso afora. A expectativa começou uma semana antes. Informação de corredor dizia que Jorge Ferreira estava a caminho. Antes, porém, tinha de completar a passagem pela Terra. Findo o compromisso, Jorjão voltou pra casa. Vinicius o recebeu com o copo de uísque na mão. Antônio Houaiss, de avental, exibiu o peixe que preparava pro almoço. Pixinguinha cantava. A Conceição da Biblioteca comandava a produção.
Amigos que foram na frente estavam todos lá. Eram muitos. Sem perda de tempo, tomaram assento à mesa. Sorriso aberto, o novo morador fez o que mais gostava de fazer: ouviu e contou causos. Declamou e ouviu versos. Agregou criaturas. Até Deus, meio sem jeito, foi-se chegando, chegando, chegando. Está lá até agora. A cena não deixa dúvida. Jorge não morreu. Mudou de mesa.
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