Mal foi eleito, o presidente da Fifa pediu o boné. Afundado até o pescoço no mar de corrupção, Joseph Blatter morre de medo da polícia. O risco de parar no xilindró é maior se ele estiver na cabeça da instituição que comanda o futebol. Calculados os prós e os contras, o homem achou melhor cair fora.
Com a saída, uma palavra ocupou as manchetes. Trata-se de todo-poderoso. Como outros chefões estão no mesmo barco, a duplinha deu nó nos miolos de repórteres e revisores. Qual o plural da criatura? Uns apostaram em todos-poderosos. Outros, em todo-poderosos. E daí?
O xis da resposta é o todo. A dissílaba, no caso, vale por totalmente. É, pois, invariável. Sem feminino e sem plural, fica sempre igual: o todo-poderoso, os todo-poderosos, a todo-poderosa, as todo-poderosas.
As consequências, como frisava o conselheiro Acácio, vêm depois. Com a caçada aos todo-poderosos da máfia das chuteiras, as todo-poderosas organizações nacionais põem as barbas de molho. Entre elas, a CBF.
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