Primeiro foi Gabeira. Depois, FHC. Os dois defendem a mesma tese — consumir maconha não é crime. A lei brasileira que criminaliza a erva deve ser mudada. O assunto ganhou manchetes. Muitos confundiram a grafia. Escreveram discriminar em vez de descriminar.
Trocaram o primeiro i por e. Instalou-se a confusão. Não é pra menos. Discriminar, com i, é distinguir, tratar de forma diferente. O artigo 5° da Constituição diz com todas as letras: discriminação é crime.
Descriminar, com e, pertence à gangue de crime. Tem a acepção de inocentar, absolver de delito. Fernando Gabeira e Fernando Henrique conjugam esse verbo a torto e a direito. Eles lutam para descriminar a maconha. Querem a descriminação da ervinha. Terão êxito?
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