Coisa mais estranha. Uma “autoridade” britânica dos esportes resolve fazer uma lambança e suprime uma letra no vocábulo paraolympic. Virou paralympic. Uma “autoridade” brasileira dos esportes resolve sentar em cima da lambança, cria o vocábulo paralímpico e, no Brasil, a coisa vira 14º Jogos Paralímpicos. Com que autoridade esses cidadãos britânicos e brasileiros mexem no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa? Virou bagunça? Ainda bem que outro importante jornal brasileiro não embarcou na viagem e está fazendo contraponto. Mantém em suas páginas a correta expressão “paraolímpico”. Todavia, não tenho a ilusão de que prevalecerá o corretíssimo vocábulo olímpico. Do jeito que os “intelectuais” tupiniquins adoram inovações na língua, preparemo-nos para o pior: os 31º Jogos Límpicos e os 15º Jogos Paralímpicos no Brasil. Límpico, de limpo. Olimpo é coisa ultrapassada. Aliás, se a intenção dos “intelectuais” brasileiros é aludir à palavra “limpo”, o correto será mudar a coisa para “Jogos Límpidos” e “Jogos Paralímpidos”, pois não?
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