A semana apresentou show atrás de show. Na reunião ministerial, a presidente lia monótono discurso. As excelências presentes se esforçavam pra não cochilar. De repente, Dilma mudou de tom. Olhou duro e ordenou ao servidor que passava o discurso pra ela ler: “Vá mais rápido”. Ele não foi. Impaciente, Sua Excelência decidiu: “Deixe. Eu falo sem texto”.
Bobeou. Na primeira frase, soltou vício odiado por 10 entre 10 brasileiros: “As empresas, elas devem ser poupadas”. Valha-nos, Deus! Qual a função do elas? Nenhuma. O penetra repete o sujeito, que está ali, coladinho no pronome intruso. Xô, coisa ruim! Melhor permitir ao mandachuva da oração reinar sozinho. Simples assim: As empresas devem ser poupadas.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…