O mundo acabará na sexta? Alguns juram que sim. Outros bancam o São Tomé. Querem ver para crer. Pelo sim, pelo não, o assunto mereceu considerações de gente que sabe das coisas. Mário Quintana escreveu em tempos idos e vividos: “Cinco minutos depois que todas as nações decretaram mobilização geral, houve a imobilização total”. Luís Fernando Veríssimo relaxa e goza: “Não precisa fechar a casa. O risco de pilhagem depois do fim do mundo é mínimo”. Nós nos preocupamos com pormenores capazes de nos garantir lugarzinho jeitoso na casa do Senhor. São sete dicas.
Uma: a ida
Na partida, o verbo ir entra em cartaz. Cuidado com a regência. Há duas preposições-chave. Elas dão recados diferentes. Ir para é adeus para sempre. Ir a, é até já. Ora, até prova em contrário, quem morre não volta. Fica. Daí a importância de dizer “vou para o céu”. Se algum descuidado soltar o “vou ao céu”, enfrentará numa encrenca. Com o fim dos tempos, voltar para onde? Olho vivo!
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