O Irã é a terra dos persas. Eles inventaram o xadrez, jogo que exige inteligência, estratégia e paciência. São características que orientaram a retaliação iraniana e a estratégia de Sherazade para escapar da morte.
Foi assim
Shariar era o rei da Pérsia. Um dia descobriu que a mulher dele tinha um namorado. Furioso, mandou matar os dois. Mas não ficou satisfeito. Decidiu se casar todas noites com uma noiva. Na manhã seguinte, mandava-a pro outro mundo.
Como acabar com a barbaridade? Sherazade, a bela e esperta filha do primeiro-ministro, teve uma ideia. Pra aplicá-la, tinha de se casar com o rei. O pai não queria de jeito nenhum. Mas ela insistiu. Ele aceitou. Na primeira noite, a jovem começou a contar uma história fabulosa. Interrompeu-a na parte mais interessante.
Pra conhecer o final, o rei a poupou. Na noite seguinte, a rainha terminou a primeira história e começou outra. Interrompeu-a no clímax. Na noite seguinte, terminou-a e começou outra. E assim se passaram 1001 noites. O rei, apaixonado, desistiu de matar a rainha. Dizem que ela conta histórias até hoje. Ele não se cansa de ouvir.
Fantasia sem fim
Você conhece Ali Babá e os 40 ladrões, Aladim e a lâmpada maravilhosa, Simbá, o marujo? São histórias que Sherazade contou pro marido. Elas e as outras estão no livro As mil e uma noites.
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