Valha-nos, Deus! No perfil da Dilma no Twitter, aparecia “dirije”. Alguém descobriu. Pôs a boca nas redes sociais. Foi um deus nos acuda. Rapidinho, a equipe presidencial corrigiu o deslize. Mas o mal estava feito. O que fazer? O melhor é prevenir — evitar que o fiasco se repita. A lição é fácil como andar pra frente. Basta lembrar que os verbos têm família.
Se o infinitivo se grafa com determinada letra, as demais formas vão atrás. É o caso de viajar (que eu viaje, viaje, viajemos, viajem). Dirigir não foge à regra. Mas, para manter a pronúncia, quando o g é seguido de a ou o, o g vira j (dirijo, dirige, dirigimos, dirigem). Agir joga no mesmo time (ajo, age, agimos, agem).
Moral da tragédia: o redator começou com j e foi em frente. Bobeou.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…