Chegou uma família. Depois outra. Mais outra. As instaladas atraíram outras. Mais outras. Mais outras. A invasão virou Pinheirinho, bairro de São José dos Campos. Alguns dizem que ali viviam 6 mil pessoas. Há quem fale em 9 mil. Ordem judicial mandou expulsá-los. Assim foi feito.
O espetáculo de derrubada dos barracos foi triste. Tratores não passavam só por cima de casas, móveis e eletrodomésticos. Passavam sobre a vida de pessoas desesperadas. De uma hora para outra, elas viraram sem-teto, sem-esperança, sem-tudo.
Reparou? Ao formar substantivos ou adjetivos, o sem pede hífen. É o caso de sem-terra, sem-teto, sem-banco, sem-emprego. Fora isso, o sem se grafa como as demais preposições: Saiu sem pedir licença. Sem dinheiro, nada de compras. Atirou sem intenção de matar.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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