O verbo depor é filhote de pôr. E irmãozinho de compor, propor, repor, dispor. A família or tem uma característica. Falta-lhe criatividade. Todos os membros se conjugam do mesmo jeitinho. Rezam no catecismo do pai: eu ponho (deponho, componho, proponho, reponho, disponho); eu pus (depus, compus, propus, repus, dispus); nós púnhamos (compúnhamos, propúnhamos, repúnhamos, dispúnhamos). E por aí vai.
Erros com essa família são arroz com feijão, bife e batatas fritas. Advogados os cometem. Juízes também. Delegados não ficam atrás. Por quê? O verbo pôr adora armar ciladas. Sobretudo no futuro do subjuntivo.Como fugir da armadilha? Flexione o verbo no pretérito perfeito do indicativo. O futuro do subjuntivo sai de lá, da 3a pessoa do plural menos o -am final: eu pus, ele pôs, nós pusemos, eles puser(am).
O resto é moleza: se eu puser (depuser, compuser, repuser, dispuser), se ele puser (depuser, compuser, repuser, dispuser), se nós pusermos (depusermos, repusermos, compusermos, propusermos), se eles puserem (depuserem, compuserem, propuserem, repuserem, dispuserem).
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