A beatificação de José de Anchieta movimentou as redações de jornais e tevês. Velha dúvida veio à tona. Trata-se da grafia de catequizar. A questão: se ela deriva de catequese, por que se escreve com z, não com s? Muitos lembraram exemplos pra lá de conhecidos. É o caso de análise (analisar), casa (casar), pesquisa (pesquisar), camisa (encamisar).
Guarde isto. O sufixo -isar não existe. O sufixo formador de verbos é -ar. Ele se cola ao s do radical da palavra: analiSar, caSar, pesquiSar, atraSar.
Catequizar joga em outro time. O sufixo -ar não se cola ao s. Se se colasse, o verbo seria catequesar. Não é. Abre-se, então, a porta para a entrada do sufixo -izar — catequizar. Exemplos pululam na língua: síntese (sintetizar), canal (canalizar), civil (civilizar), colônia (colonizar), cânon (canonizar).
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