Ops! Ventos e temporais pôem abaixo casas e prédios. Na tragédia, morre gente. Alguns se ferem. Quem mais se machuca é a língua. Culpa do verbo ruir. A tragédia pega os repórteres de surpresa. No aperto, os espertos saem pela tangente. Recorrem a sinônimos — cair, desabar e esmoronar.
Os mais lentos confundem-se. Tropeçam. É o caso de gente que diz “talvez outro prédio rua”. Que dooooooooooooooooooooooooooor! Ruir sofre de uma doença. É defectivo. Faltam-lhe pessoas e tempos. O responsável pela moléstia é a letra u. A danada sofre de alergia. Fica todinha arrepiada ao sentir o contato das letras a e o. Por isso, atenção. Evite um desastre.
Só conjugue ruir nas formas em que o u não vem seguido de o (ruo) ou a (rua): rui, ruímos, ruem, ruí, ruiu, ruíram, ruísse, ruírem.
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