Entra em vigor a nova reforma ortográfica, que é invenção supérflua de alguns filólogos. Eles nada quiseram aprender com Zamenhof, o criador do esperanto, língua lógica, simples e com regras sem exceções. Há coisas de difícil compreensão nessa reforma. Os autores fazem questão de manter as exceções. Por que introduzir hífen em palavras que antes dele não precisavam, como antiinflamatório? E, se estão acabando com o hífen, por que fazer exceção com palavras começadas por ex, além, recém? Por que o trema desaparece, se foi imprescindível até hoje? Ou continua imprescindível, ou ensinaram uma mentira por décadas. Por que desaparece o acento circunflexo em vêem, vôo e é mantido em têm, vêm, mantêm? Por que suprimem o acento diferencial, mas fazem exceção em pôde e pôr? Por que o h permanece em sobre-humano, mas some em subumano? Tudo parece mero capricho dos filólogos, que querem reter para si o poder sobre a língua em lugar de simplificá-la de vez. Essa pseudo-reforma (ou será pseudorreforma?) é um embuste monumental. Não uniformiza a língua usada aqui e em Portugal e perpetua as dúvidas, para que se continue a consultar os filólogos. Os quais também divergem entre si. Onde estão as razões etimológicas, históricas e prosódicas de toda essa bagunça?
Roberto Doglia Azambuja
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