São Paulo está em festa. Pinturas, desenhos e esculturas de Rafael, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Botticelli, Ticiano atravessaram o Atlântico e se hospedaram no Centro Cultural Banco do Brasil. Os paulistas enfrentam longas filas pra apreciar os mestres do Renascimento italiano. Enquanto esperam, leem folheto informativo distribuído gratuitamente a todos.
Ops! Os autores capricharam na aparência, mas se descuidaram da língua. Escreveram sócio-cultural assim, com hífen. Uma olhadinha no dicionário lhes diria que a duplinha se grafa colada (sociocultural). Não só. Lá pelas tantas, tropeçam na preposição: “A mostra apresenta obras de artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Bottticelli, Ticiano, dentre outros”. Dentre? Nem pensar. É a vez do entre.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…