Regina Duarte chegou, mas não deu conta da pressão. Depois de 77 dias no cargo de secretária da Cultura, bateu asas e voou. Recebeu um prêmio de consolação — diretora da Cinemateca Brasileira. A Folha de S.Paulo foi saber o que é isso.
Descobriu. “Cinemateca Brasileira não tem cargo prometido por Bolsonaro a atriz”, escreveu na chamada de capa. Ops! Cadê a crase? O acento se impõe porque não se trata de uma atriz qualquer. Mas de atriz definida: a velha namoradinha do Brasil.
Na dúvida, vale apelar para o truque do troca-troca — substituir a palavra feminina por uma masculina. Se der ao, sinal de casamento de dois aa. Caso contrário, nada de sinal grave. Compare:
Cinemateca não tem cargo prometido por Bolsonaro à atriz.
Cinemateca não tem cargo prometido por Bolsonaro ao ator.
Regina Duarte visitou a deputada.
Regina Duarte visitou o deputado.
Simples assim.
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