Violência na escola
A violência nas escolas não constitui novidade sobretudo nos grandes centros. Briga de alunos, enfrentamento de gangues rivais, apreensão de armas brancas e de fogo são constantes nas instituições de ensino. Há registro de crianças e adolescentes atacados, feridos, surpreendidos com facões e revólveres nas dependências escolares.
As causas da agressividade são conhecidas. Entre elas, sobressai a violência doméstica. O estudante transfere para as salas de aula os abusos presenciados ou experimentados em casa e nas vizinhanças. O álcool e a droga também exercem papel relevante. Sob o efeito de bebidas etílicas ou narcóticos, jovens perdem o controle e o senso de realidade. Sem condições de se dedicar a números e letras, dão a vez a descontroles. O ambiente hostil não poupa os professores. Cresce o número de ataques a docentes.
Pode-se argumentar, com razão, que o colégio não é uma ilha no mar de fúria que domina o meio ao redor. É natural, pois, que a barbárie que se registra nas urbes chegue lá. É verdade. É verdade também que medidas repressivas e preventivas precisam ser tomadas sem perda de tempo. Entre elas, o aumento do contingente do Batalhão Escolar.
Acões preventivas se impõem. Uma delas é o acompanhamento da família. Estudantes não aprendem violência nas salas de aula. Levam-na de casa. Feito o diagnóstico do desvio de comportamento, psicólogos e assistentes sociais devem entrar em campo. Sem isso, a escola deixará de exercer o papel para o qual foi criada – instruir, educar e socializar. Em outras palavras: tornar a pessoa melhor para viver em sociedade.
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