Rafael é estudante do ensino médio. Quer disputar uma vaga no curso de direito de uma universidade pública. Sabe que o desafio é grande. Vai enfrentar candidatos pra lá de preparados. A saída que faz a diferença é a redação. Por isso treina sem preguiça. Escreve muito e sempre. Mas uma orientação do professor o deixa encucado. “Escreva texto enxuto”, repete ele sem parar. Como chegar lá?
Siga a dica de George Simenon: “Corto adjetivos, advérbios e todo tipo de palavra que está lá só pra fazer efeito”. Quer um exemplo? Ei-lo: (Geralmente) faço meu (importante e indispensável) trabalho com a ajuda de (dedicados e competentes) funcionários da repartição.
Em suma: conjugue o verbo cortar. É o que, em outras palavras, Lobato diz nesta passagem: “Se Coelho Neto tivesse a coragem de podar-se, que lindo ficaria!”
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