Sua Excelência o boi Azul de um lado. Vermelho de outro. Os dois grupos se apresentam três dias com três espetáculos diferentes. Alegorias, fantasias, músicas se renovam. É como se Mangueira, Salgueiro ou Beija-Flor desfilassem três dias seguidos sem aproveitar nada de um show para outro. Vale a curiosidade. As escolas de samba têm barracões. Lá, os carnavalescos preparam o desfile da avenida. Parintins tem currais. Ali, a turma do Garantido e a do Caprichoso se produz para o festival. Na escrita, impõe-se um cuidado. Curral joga no time de carnaval e animal. Termina com l. Coisa de índio A presença da tradição indígena é quesito que garante pontos para os concorrentes. Pajés, índios, alegorias e música com batida característica das tribos que povoaram o Brasil fazem a festa colorida e movimentada. Às vezes, aparece a peteca. Por quê? O brinquedinho é herança dos peles-vermelhas. O nome também. No tupi, a dissílaba queria dizer bater. Apesar dos séculos, o esporte se mantém vivo. Belo Horizonte é a capital mundial da peteca. Viva! Desafio Pode? Não poderia. Mas pode. Folheto distribuído pelo Centro Cultural Amazonino Mendes (Bumbódromo) entrega a gregos e troianos este texto: “O Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secreataria de Estado de Cultura, considerando a política de popularização das ações culturais, a vocação parintinense para as artes, os municípios vizinhos do baixo Amazonas como: Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués e Nhamundá, os investimentos realizados na modernização e ampliação das estruturas do Centro Cultural Amazonino Mendes e a necessidade de manter a integridade desse patrimônio e resguardar os equipamentos e acessórios instalados, transforma esse centro em espaço multiuso, destinado primeiramente ao ensino das artes e à formação de técnicos para apoio as atividades artísticas e à capacitação tecnológica de jovens e adultoscom intensa atuação do Cetam e da Secretaria de Cultura”. Ufa! O texto tem 745 toques. E só um ponto. Testes sobre a legibilidade e a memória demonstram dois fatos. Um: o leitor retém integralmente períodos com a média de 150 toques. Com 200, guarda a primeira parte e perde a segunda. Com 250 ou mais, grande parte do enunciado se perde. Conclusão: o governo amazonense jogou dinheiro fora. Sugestão A Secretaria de Cultura do Amazonas transforma o Centro Cultural Amazonino Mendes em espaço multiuso. Trata-se de passo importante do governo do estado na direção da política de popularização das ações culturais. Com ele, cria-se espaço para o ensino das artes e a formação de técnicos aptos a apoiar as atividades artísticas e a capacitação tecnológica de jovens e adultos. Justificam-se, assim, os investimentos na modernização e ampliação das estruturas do centro. Graças a eles, mantém-se a integridade do patrimônio e resguardam-se os equipamentos instalados. Não só. Premia-se a vocação parintinense para as artes e a atenção dispensada às necessidades de expressão dos municípios vizinhos do baixo Amazonas. Entre eles, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués e Nhamundá. Leitor pergunta Bumba-boi tem hífen? Graça Arruda, Rio Bumba-boi é outro nome de bumba meu boi. Um se grafa com tracinho. O outro fica livre e solto. Quem entende? Nem o pajé.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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