Há 30 anos, veio ao mundo expressão gol de placa. Sabe como? No Maracanã, jogavam o Santos e o Fluminense. Pelé era a estrela da partida. A quatro minutos do fim da disputa, o futuro rei pegou a bola lá atrás da sua área, na defesa. Passou por seis adversários. E chutou a redonda na rede.
Joelmir Beting viu o lance. Encantou-se. O feito não poderia morrer ali. Sugeriu ao jornal O Esporte que tomasse a iniciativa de imortalizá-lo. Que tal uma placa de bronze? Uma semana depois, a placa recebeu morada no saguão do Maracanã. Pelé, em carne e osso, descerrou a cortina.
Conclusão: gol de placa é golaço, gol tão excepcional que merece uma placa. É a consagração. Viva! A expressão pegou. Hoje se usa para classificar ato extraordinário em qualquer atividade. JK fez um gol de placa ao construir Brasília. Investir no ecoturismo foi gol de placa do governo amazonense. Concentrar-se na programação local foi gol de placa das tevês mundo afora.
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