“A presidente está com pneumonia”, anunciou o Palácio do Planalto na semana passada. Que susto! Não faltou quem lembrasse o câncer contra o qual Dilma lutou um pouco antes da campanha eleitoral. O cancelamento da visita ao Paraguai pôs lenha na fogueira. No disse que disse, um pormenor chamou a atenção. Foi a pronúncia. Muitos diziam “pineumonia”. A letra intrusa não constitui privilégio da indesejada enfermidade. Aparece em “adivogado”, “subistantivo” e tantos outros. Por quê?
Trata-se de manha do português. Nossa língua não tem palavras terminadas em d, b, p. Assim, quando a sílaba acaba com uma dessas consoantes, o falante não pensa duas vezes. Acrescenta uma vogal. Como evitar a tentação? Treine. Pronuncie muitas vezes o vocábulo sem o som penetra. Xô!
Por falar em pronúncia…
O impossível acontece. O diretor do FMI apareceu algemado nas telinhas e telonas. A razão? Dominique Strauss-Kahn teria tentado abusar sexualmente da camareira do hotel onde estava hospedado. Ela pôs a boca no mundo e o homem na cadeia. Enquanto a história rola, vale atentar para uma pronúncia pra lá de maltratada. Trata-se de estupro. Muitos trocam o r de lugar. Dizem “estrupo”. Nada feito. Que tal devolver a César o que é de César?
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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