Ao chegar a Roma, Sua Santidade fez declaração que alvoroçou Europa, França e Bahia. “Se uma pessoa é gay”, disse ele, “busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?” O papa, com a clareza e a misericórdia de sempre, tocou em um dos temas mais sensíveis da Igreja. Ao fazê-lo, agitou redações de jornais e revistas. Sites e blogues também entraram no tumulto. A questão: gay ganhou nacionalidade portuguesa?
Sobraram palpites. Achismos pulularam a torto e a direito. As redes sociais se entupiram de mensagens que buscavam jogar luz sobre a dúvida. Depois de idas e vindas, o jeito foi consultar quem sabe das coisas. O Vocabulário ortográfico da língua portuguesa (Volp) registra guei. O Aurélio também. O Houaiss ignora a novidade. E daí? Melhor manter a inglesinha. A forma naturalizada causa estranheza. Talvez até nem seja entendida. Valha-nos, Senhor!
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