Mais do mesmo Dad Squarisi Chavão tem sinônimos. Um é lugar-comum. Outro, clichê. Alguns dizem ladainha. Também vale estribilho. Às vezes falatório. Ou bordão. Que tal nhe-nhe-nhem? Ou blá-blá-blá? O povo lhe dá um nome – propaganda eleitoral. A gentileza tem a ver com repetição: dizer ou fazer do mesmo jeitinho, como tirado de um molde. Quer lugar mais comum que sorriso de candidato? O povo que aparece na telinha não fica atrás. Parece viver no paraíso. E o discurso? Tem três marcas. Uma: recorre a palavras mágicas. Entre elas, emprego, saúde, família, prosperidade. Outra: destaca uma só preocupação – o povo. A última: revela super-homens capazes de resolver os problemas. Como? Com a experiência deles e o nosso voto. “Eu mato a cobra e mostro o pau”, sugeriu o Zé Serra na telinha. A prova? Exibiu os feitos na saúde. Mostrou crianças felizes, depoimentos, visitas. A promessa veio depois: “Como eu fiz quando fui ministro, prefeito e governador, vou fazer quando for presidente”. Nada muda? Uma ou outra surpresa têm vez. Ontem, valeu o pleonasmo. “Com o Mãe Paulistana”, disse o Zé, “o bebê ganha enxovalzinho de graça”. Ops! Ganhar é de graça. Se não for, o verbo é outro.
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