“Pra frente, moçada”, dizem cartazes que animam os estudantes que vão fazer o Unem. A preposição aparece com duas caras. Uma: pra. A outra: prá. A duplicidade deu nó na cabeça dos candidatos. A palavra usa grampinho ou deixa o cabelo livre e solto?
Na língua descontraída, o para fica preguiçoso que só. Dispensa uma letra. Por isso, o hedonista faz uma súplica: “Não me deem o peso de um acento. Livrar-se de um fardo e ganhar outro? Seria trocar seis por meia dúzia. Nada inteligente”: Pra frente, moçada. Trabalha pra burro. Gasta dinheiro pra chuchu. Acende uma vela pra Deus e uma pro diabo.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
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As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…