A polícia prendeu Paulo. O vizinho dele espalhou que o rapaz tinha caído nas mãos da PM porque era ladrão. Dias depois, o moço foi solto. A prisão tinha sido um engano. Sem perder tempo, o moço processou o linguarudo. O acusado disse ao juiz:
— Foi um comentário. Comentários não causam mal.
O magistrado ordenou:
— Escreva os comentários num papel. Depois, pique-o e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã volte para ouvir a sentença.
O senhor obedeceu. No dia seguinte, lá estava ele. O juiz disse:
— Antes da sentença, terá de catar os pedaços de papel que espalhou ontem.
— Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado. Já não sei onde estão.
— Da mesma maneira, disse o juiz, um simples comentário pode destruir a honra de um homem a ponto de não podermos consertar o mal.
Moral da história: se não podemos falar bem de uma pessoa, é melhor não dizer nada.Sejamos donos da nossa boca para não sermos escravos das nossas palavras.
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