Muitos estão usando uma construção de frase esquisita. Eis exemplos: “Ele virá a Brasília fazê um curso técnico” (em vez de fazer). “O amigo viajou muito para vir me vê” (em vez de ver). “No próximo ano ele vai cursá uma faculdade” (em vez de cursar). Estranho, não? A língua mudou? (Álvaro Sampaio Filho0 A confusão, Álvaro, é muito mais comum do que você imagina. A causa provável: pouca familiaridade com a língua escrita. A pessoa ouve o verbo sem o r final. Escreve-o do mesmo jeitinho. Como não cair na esparrela? É fácil como tirar doce de criança. Fazer, ver, cursar são formas do infinitivo. Por detestar a solidão, o infinitivo, em geral, vem acompanhado de auxiliar. É o caso, não? Ele virá a Brasília fazer um curso técnico (virá fazer). O amigo viajou para vir me ver (vir ver). No próximo ano ele vai cursar uma faculdade.
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