Quatorze ou catorze? Tanto faz. Porcentagem ou percentagem? As duas. Ouro ou oiro, louro por loiro? Você escolhe. Cota ou quota? Ambas. Camionete ou caminhonete? A que você preferir. Diabete ou diabetes? Não faz diferença. Caminhante ou caminheiro? Uma e outra põem o pé na estrada.
Algumas chegam ao exagero. Têm três caras. É o caso de enfarte, enfarto ou infarto. Ninguém pode com elas. Outras enganam. Fingem ter duas grafias. Mas não têm. Vale o exemplo de cinquenta. Desavisados pra lá de confiantes escrevem “cincoenta”. Bobeiam. A trissílaba, morta de rir, sai por aí cantando: “Enganei o bobo na casca do ovo”. Cruz-credo!
Quer mais? A carta de jogar se chama curinga (não coringa). O lugar onde se bebem umas e outras, boteco (não vale buteco). A fruta pretinha e doce, jabuticaba (jaboticaba dá indigestão). O roedor esperto, camundongo (não camondongo). Da tábua vem tabuada. Nada de mágoas, por favor.
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