Jefferson Peres deu adeus à vida. O Senado está de luto. Nós também. Ao comentar a ida do colega, muitos senadores não gostam de pronunciar o vocábulo morte. Ela choca, causa dor ou provoca imagens desagradáveis. Recorrem, então, a eufemismos. Adoçam o termo. Falam em falecer.
O medo da bruxaria da palavra não é só deles. Manuel Bandeira chamou a morte de “a indesejada das gentes”. Outros preferem passamento, falecimento, viagem, ida para a companhia do Senhor, passagem desta pra melhor.
Os malandros escondem o pânico atrás de gozações. Personagens de Jorge Amado & gente como nós riem pra não chorar. Falam em espichar a canela, vestir paletó de madeira, bater as botas. E por aí vai. É tudo eufemismo.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…