Cadê Dilma? Quem apareceu ontem na telinha não foi a velha e conhecida Dilma. É verdade que o andar cowboy, o cabelo puro laquê, a roupa matrona, a maquiagem imperturbável estavam lá. O sorriso também. A voz idem. Mas algo mudou.
A mulher da tevê parece, mas não é. Talvez engane os desavisados. Mas os súditos atentos sabem que têm um clone diante de si. Falta-lhe a alma original. O corpo ganha molejo. As palavras soam mansas. Falam de realizações. Diante delas, Deus vira fichinha. Recebe aulas da criatura que superou o Criador.
Adeus, limitações! Cadeirantes ganham mobilidade. Cegos recebem cão-guia. Estudantes viram cientistas. Cadeias regeneram bandidos. Enfermos se curam. Brasileiros moram na própria casinha. Trens, metrôs, ônibus despertam a inveja de Europa, França e Ásia. Não faltam beijos nem abraços. Sobram sorrisos. O povo vibra. Entrega flores.
Um desgarrado, de longe, observa. Lembra-se do ônibus quebrado, da fila do hospital, das calçadas esburacadas, das balas perdidas, da falta de professores, do resultado do Ideb, da inflação que lhe tira a comida da boca. Diante do espetáculo, grita entusiasmado: “Quero morar no programa do PT”.
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