“Olhares Afrocontemporâneos” é o nome da exposição que o Espaço Ecco, de Brasília, apresenta ao público a partir de amanhã. Além de mostrar belas obras, o evento propicia uma dica de português. Trata-se do elemento afro. Como usá-lo? Com hífen? Sem hífen? Abra os olhos.
Afro joga em dois times. Num, é adjetivo. Comporta-se como qualquer membro de suas classe. Subordinado ao substantivo, concorda com o mandachuva em gênero e número: música afra, músicas afras, olhar afro, olhares afros.
Noutro, é prefixo. Aí, tem duas manhas. A primeira: pede hífen na formação de adjetivos pátrios (afro-brasileiro, afro-americano, afro-europeus, afro-latinas). A segunda: aparece coladinho nos demais compostos (afrolatria, afrodescendente, afrocontemporâneos).
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