Olimpo era a morada dos deuses gregos. Lá viviam Zeus e Hera, o rei e a rainha. No mesmo monte sagrado, residiam a sedutora Vênus, o belo Apolo, a sábia Minerva, a profetisa Cassandra, o ególatra Narciso, a linda Psiquê, o brincalhão Cupido.
Os mortais, então como hoje, homenageavam as divindades. Entre as mil reverências, duas se destacavam. Uma: fazer preces e oferendas. A outra: superar-se no esporte. Para atender aos dois louvores, construíram Olímpia. O nome da cidade deriva de Olimpo. Lá, só havia templos, ginásios, estádios e hipódromo.
Os homens apareciam por ali para venerar os deuses e torcer pelos atletas. Cumpridas as obrigações, voltavam pra casa. De quatro em quatro anos, os melhores esportistas do mundo invadiam Olímpia. Exibiam-se nus. Belos, corriam, lutavam, morriam. Demonstravam força e persistência. O prêmio era uma coroa da oliveira sagrada e o ganha-pão para o resto da vida. O espetáculo recebeu o nome da cidade anfitriã — Olimpíada ou Jogos Olímpicos.
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