Você assistiu à entrevista da Marina Silva no Jornal Nacional? Tranquila e sorridente, a candidata respondeu às perguntas com simplicidade e clareza. Mas não levou o Troféu Destaque. Os louros ficaram com Fátima Bernardes. A apresentadora formulou algumas questões. Olhar firme e voz dura, causava arrepios ao proferir cada enunciado. A razão: o sujeito da oração aparecia em dose dupla.
Acompanhava-o o pronome pessoal. Assim: “O seu partido, o PV, ele tem quadros?” “A liberação de licenças ambientais, elas estavam muito lentas.” “A lentidão, ela vai provocar problemas”. E por aí vai. O modismo causa estragos. Alonga a frase. Rouba tempo. Irrita o telespectador. Xô! Sem ele, a frase respira aliviada: O seu partido, o PV, tem quadros? A liberação de licenças ambientais estava muito lenta. A lentidão vai provocar problemas.
Ufa!
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