Inimigos da concordância? Há muitos. Um deles se chama inversão. O ataque ocorre quando o sujeito muda de lugar. Em vez de aparecer antes do verbo, passa para trás. O passeio confunde o leitor. Ele acha que a criatura não é sujeito, mas objeto. Vale o exemplo: “Falta vacinas”. Na ordem direta, a desarmonia não teria vez. Vacinas faltam, escreveria o redator. Mas a mudança de lugar…
O alvo não se restringe ao verbo faltar. Outros correm o mesmo risco. Para evitar tropeços, banque o esperto. Ponha a oração na ordem direta. Aí, não há erro. Passa ou passam bicicletas? Bicicletas passam. Sai ou saem os alunos da sala? Os alunos saem da sala de aula. Chove ou chovem moedas? Chovem moedas.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…