Crase 5
Possessivo
O pronome possessivo joga no time dos liberais. Deixa o emprego do artigo à escolha do freguês. Veja: Sua mãe está aqui. A sua mão está aqui. Minha casa fica longe do centro. A minha casa fica longe do centro. Meu carro roda bem e gasta pouco. O meu carro roda bem e gasta pouco.
Se o artigo é facultativo, a crase também é: Fui à sua cidade. Fui a sua cidade. Refere-se à nossa escola. Refere-se a nossa escola. Dirigiu-se à nossa seção. Dirigiu-se a nossa seção. * Duvida? Apele para o troca-troca. Substitua o nome feminino por um masculino. Não precisa ser sinônimo. Se na mudança der ao, sinal de à. Caso contrário, a. Observe o jogo duplo: Fui ao seu país. (Fui a seu país.) Refere-se ao nosso clube. (Refere-se a nosso clube.) Dirigiu-se ao nosso departamento. (Dirigiu-se a nosso departamento.) Olho vivo
Liberdade não é libertinagem. Tem limite. Qual? Depende da companhia. O possessivo vem acompanhado de substantivo? Se a resposta for sim, o artigo é facultativo. A crase, idem: Não fui à sua sala. Não fui a sua sala. O tira-teima não deixa dúvida: Não fui ao seu quarto. Não fui a seu quarto. * Se o possessivo vem desacompanhado, o artigo se impõe. A crase também. Compare:
Não fui a (à) sua sala, mas à minha. Vem, roca-troca: Não fui a (ao) seu quarto, mas ao meu.
Cheguei a (à) nossa rua, não à sua. Troca-troca: Cheguei a (ao) nosso bairro, não ao seu.
Desejou sorte a (à) sua família e à minha também. Troca-troca: Desejou sorte a (ao) seu chefe e ao meu também.
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