Paizinho ou paizão. Ambas as formas denotam carinho. O sufixo -inho se encarrega do diminutivo. O -ão, do aumentativo. Um e outro podem se colar diretamente ao radical. É o caso de mesa (mesinha, mesona), filho (filhinho, filhão), menino (menininho, meninão). Às vezes, o radical é inamistoso. Não permite a união direta. Flexível, a língua dá um jeito. Convoca um intermediário. O z funciona como ponte. É a consoante de ligação: pai(z)inho, pai(z)ão, mãe(z)inha, mãe(z)ona, cafe(z)inho), cafe(z)al.
O gato não comeu
Cadê o acento de paisinho? Ele faz companhia ao de cafezinho, lampadazinha, vovozinha, vovozinho. Eis a razão do sumiço: agudos e circunflexos indicam sempre — sempre mesmo — a sílaba tônica. Ora, em paisinho, cafezinho, vovozinha, vovozinho e lampadazinha, a fortona é zi. Sem função, os sinaizinhos batem asas e vooooooooooooooam. Vão com Deus.
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