Um homem levou pra casa um papagaio. Chamou-o João Rafinha. O louro era alegre e lindo. Tinha penas de muitas cores — verde, amarelo, azul e vermelho. Não ficou preso na gaiola. Vivia solto, voando pra lá e pra cá, falando sem parar.
O gato se incomodou com a barulheira. Abriu os olhos preguiçosos e reclamou:
— Louro, eu moro aqui há muitos anos. Meus donos querem que eu fique quieto. Em como, bebo e durmo. Nem faço um miau. Eles gostam.
O louro respondeu:
— Gato, eu sou papagaio. Estou aqui porque falo. O meu dono me comprou por causa da minha voz. Eu quero ter certeza de que ele me ouve. Fique na sua, que eu fico na minha.
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Marina e Malu são amigonas. Marina pinta muito bem. Malu escreve muito bem. Uma empresa contratou as duas para fazerem um trabalho. Malu deveria escrever a história e Marina ilustrar as páginas. Sabe o que aconteceu? A história fez o maior sucesso. As ilustrações também.
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Moral da história: Cada um é avaliado por coisas diferentes. É bom fazer bem o que faz.
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