A palavra mais importante da língua? É o verbo. Antes de duvidar, pense em pormenor simples, mas que fala por si. Existem orações sem sujeito, mas não existem orações sem verbo. Daí a citação de Eno Teodoro Wanke. Nos idos de 1929, ele escreveu: “No princípio era o verbo. Depois, veio o sujeito e os outros predicados — os objetos, os adjuntos, os complementos, os agentes, essas coisas. E Deus ficou contente. Era a primeira oração”.
Que pena! A alegria do Senhor durou pouco. No país do jeitinho, nem o comunismo quis fixar raízes. Temia a desmoralização. O verbo, coitado, não teve igual sorte. A desonra veio rapidinho. Notícias da semana servem de exemplo. Assuntos que foram manchete pisaram o mandachuva da frase sem piedade. Quatro vítimas sobressaíram: maquiar, mediar, intervir e pôr.
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