A língua adooooooooora carnaval. Coberta de plumas e paetês ou de cara lavada, pula nos salões, desfila nas passarelas, solta a voz em sambas e marchinhas. Resgata, com jeitinho verde-amarelo, as saturnais romanas — festas que celebravam a volta da primavera. A estação simboliza o renascer da natureza depois do rigor do inverno.
Era período pra lá de alegre. Os servidores públicos entravam em recesso. Os tribunais fechavam as portas. Nenhum criminoso podia ser punido. Libertavam-se os escravos pra assistir aos festejos. As famílias ofereciam banquetes. Aí, invertiam-se as posições sociais.
Os serviçais davam ordens aos senhores. Os senhores lhes serviam iguarias à mesa. Todos se mascaravam pra ficar mais à vontade. Há quem diga que as máscaras nasceram nessas celebrações. Verdade ou fantasia, um fato é indiscutível. A língua amou a indumentária. Usa-a às claras. Não raro cria senhora confusão. Ela não está nem aí pros falantes. Esbalda-se entre fantasias, máscaras e badulaques.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
Porcentagem joga no time dos partitivos como grupo, parte, a maior parte. Aí, a concordância…
O nome do mês tem origem pra lá de especial. O pai dele é nada…
Terremoto tem duas partes. Uma: terra. A outra: moto. As quatro letras querem dizer movimento.…
As línguas adoram bater papo. Umas influenciam as outras. A questão ficou tão banalizada que…
Nome de tribos indígenas não tem pedigree. Escreve-se com inicial minúscula (os tupis, os guaranis,…