Smoking
Márcio Cotrim
É o nome do traje de gala noturno para homens. Um terno, quase sempre preto, adornado na lapela do paletó com cetim, tudo isso com o enfeite de uma gravata borboleta. O berço da palavra é a expressão smoking jacket , ou seja, literalmente, o paletó de fumar, só que no inglês mais rigoroso, o traje é conhecido como tuxedo, vocábulo que vem de longe. Mais precisamente de 1886, como ensina o professor Luiz Augusto Fischer.
Naquela ocasião, a riquíssima família Lorillard, oriunda da indústria do fumo — eis aí a relação entre a roupa e o ato de fumar —, que vivia numa cidadezinha do estado de Nova York chamada Tuxedo Park, promoveu solene recepção para a qual o patriarca da família, Pierre Lorillard IV, encomendou a seu alfaiate paletós sem rabo — ou seja, sem aquela coisa estranha chamada casaca, usada na roupa dos maestros —, que logo se chamaram tuxedo, por óbvios motivos geográficos. Muito gaiato chama de pinguim o sujeito metido num smoking, mas a elegância e o charme falam mais alto .
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