Guarde isto: -isar não existe. O sufixo formador de verbos é ar. Ele se cola ao radical: martelo, martelar; casa, casar; retrato, retratar.
Às vezes, o radical tem s. O ar não tem preconceitos. Cola-se a ele: pesquisa (pesquisar), bis (bisar), análise (analisar), catálise (catalisar), liso (alisar), paralisia (paralisar), improviso (improvisar). Reparou? O is faz parte da palavra primitiva. O verbo se formou com o acréscimo do ar.
Ameno, capital, humano, símbolo não contam com o s onde o ar possa se agarrar. Precisam de uma ponte. Construíram o IZ, que se mantém nos derivados: ameno (amenizar, amenização), canal (canalizar, canalizado, canalizante), humano (humanizar, humanizado, desumanizar), capital (capitalizar, capitalização, capitalizado).
Sortudos
Algumas palavras são privilegiadas. Têm o z no radical. Nada mais justo que respeitar a família: cicatriz (cicatrizar), deslize (deslizar), juízo (ajuizar, ajuizado), raiz (enraizar, enraizado).
Moral da história: -isar ou -izar é questão de família.
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