Antigamente as famílias eram formadas de pai, mãe e filhos. O pai saía de manhã, trabalhava e voltava à noite. A mãe ficava em casa. Fazia tudo. Lavava, cozinhava e cuidava dos filhos. Mas não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Os papéis mudaram. Com o movimento feminista, o que era deixou de ser. As famílias ganharam caras novas.
Ao lado da tradicional, outras se multiplicam. Numas, pai e mãe trabalham fora. Uma doméstica cuida dos afazeres da casa. Noutras, a mãe trabalha fora. O pai se ocupa da casa e dos filhos. Em outras, ainda, o casal é separado. Às vezes, dividem a guarda das crianças. Noutras, os pequenos ficam com a mãe. Ela, então, acumula as funções materna e paterna. Vira mai. Em outras, o pai responde pelos cuidados da meninada. É pãe.
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