Na solenidade de lançamento da campanha da Nova Previdência, um cartaz dizia o seguinte: “Nova Previdência é para todos. É melhor para o Brasil. Essa é a verdade”. Ops! Uma pulga se instalou atrás da orelha dos presentes. Eles questionaram o emprego do pronome essa. Não seria esta?
Não. No caso, o demonstrativo indica que a tal verdade já foi referida. O pronome remete ao que foi dito antes. O quê? “Nova Previdência é para todos. É melhor para o Brasil.”
Outros exemplos
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena.” Esse verso foi escrito por Fernando Pessoa.
“Uma frase curta não é nada mais que duas curtas.” Esse período nos ensina uma lição: um ponto é sempre bem-vindo.
“Quem não se comunica se trumbica.” Quem disse essa frase? Foi Chacrinha. Ele usava todos os recursos para se comunicar com clareza. E não se trumbicar.
A vez do esta
Quando dar vez ao pronome esta? Quando ele introduz uma declaração, uma citação, uma enumeração etc. e tal. O demonstrativo vem antes, o anunciado vem depois:
Fernando Pessoa escreveu este verso: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Vinicius de Moraes nos ensina uma lição com esta frase: “Uma frase longa não é nada mais que duas curtas”.
Quem disse esta frase: “Quem não se comunica se trumbica”?
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