O Palácio do Planalto virou a casa da mãe joana. É uma brigalhada sem fim.
Dois grupos se digladiam. De um lado, os militares. De outro, os seguidores
de Olavo de Carvalho. Bolsonaro, no meio da confusão, põe panos quentes na
disputa: “Não existe grupo de militares nem de Olavos”, disse conciliador.
Acertou no diagnóstico? Talvez. Mas tirou nota 10 na língua. Os nomes
próprios não desfrutam de privilégios. Flexionam-se como os comuns (os
Andradas, os Silvas, os Castros, os Bolsonaros). Na dúvida, basta
inspirar-se em Eça de Queirós. O escritor português escreveu Os Maias.
Exceção? Há casos em que o plural descaracteriza o nome. O sobrenome Val,
por exemplo, faria o plural Vales. Como agir? Não pluralize. Não pluralize
também os nomes duplos e os estrangeiros — os Cavalcanti Proença, os
Thatcher, os Trump.
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