Nana Queiroz leu a notícia. Não acreditou. Leu de novo. Era aquilo mesmo: pesquisa do Ipea fez descoberta assustadora. Nada menos que 65% dos brasileiros disseram que mulher que mostra o corpo merece ser atacada. Pode? Não pode. Mas há muita gente que pensa desse jeitinho. Ela lançou na internet a campanha #EuNãoMereçoSerEstuprada.
A moblização ganhou adeptos. Até a presidente Dilma lhe manifestou apoio. Pintou, então, uma dúvida. Trata-se da grafia de antiestupro. Com hífen? Sem hífen? Consultado, o dicionário deu a resposta. Anti– joga no time geral. Pede hífen quando seguido de h ou quando letras iguais se encontram. No caso, i: anti-histórico, anti-horário, anti-imperialista, anti-inflação, mas anticartel, antimachismo, anticristão. E, claro, antiestupro.
A língua é pra lá de sociável. Conversa sem se cansar. E, no vai e…
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