Natal? Existem vários. A variedade depende da leitura de cada um. Uns o veem como festa religiosa. Deixam o egoísmo pra lá e aplicam os ensinamentos de Cristo. Outros, como encontros. Familiares, amigos e conhecidos aproveitam a data pra matar a saudade, atualizar os assuntos, trocar presentes. Há os que o consideram sinônimo de viagem. Antes de o calendário marcar 25 de dezembro, fazem as malas e caem no mundo.
Não faltam os que exercitam a tolerância. Desarmam-se e olham em torno. Enxergam o próximo. Ops! Surpresa! Ninguém se parece. A diversidade faz a festa. É ela que torna o mundo interessante. A cena externa projeta a interna. Sobressai o plural. Resultado: certezas voam pelos ares ou caem por terra. Ninguém é melhor ou pior que ninguém. Estão todos no mesmo barco.
Comunhão da língua
A língua combina com as pessoas. Também pratica a tolerância. Em pronúncias, grafias e estruturas aceita as diferenças. É o caso de enfarte, enfarto e infarto. As três formas merecem nota 10. É o caso, também, de o diabete, a diabete, o diabetes, a diabetes. Masculino ou feminino, tanto faz. Com s ou sem s, idem.
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