Thiago Bezerra escreve: “Tudo que vira moda é aceito pelas pessoas até sem pensar. Mas existe moda brega, não é mesmo? Entrou em cartaz o advérbio “justamente”. Jornais, telejornais, políticos, jornalistas, advogados abusam da palavra. Ela sobra”. É verdade. A maior parte dos advérbios terminados em –mente só tem uma função — sobrecarregar a frase. Quer ver?
João deve sair (provavelmente) às 6h.
Cumpriu a ordem (exatamente) como o chefe determinou.
(Atualmente) todo mundo tem celular.
A reclamação era (completamente) inoportuna.
Disse (exatamente) isso, sem tirar nem pôr.
Os pacientes odeiam (principalmente) ter de esperar.
É (terminantemente) proibido ultrapassar o limite.
Nesse período, acho que a área social foi a que mais sofreu. Eu acabei de trocar o secretário (justamente) por isso.
Xô! Xô! Xô!
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